Dia Mundial da Prematuridade
Hoje, 17 de Novembro celebra-se o Dia Mundial da Prematuridade celebra-se, também conhecido como o Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade.
Este dia foi criado com o objetivo de aumentar a consciencialização para os nascimentos prematuros, mortes e sequelas devidas à prematuridade, assim como para medidas simples, comprovadas e eficientes que poderiam preveni-los.
O que é afinal um bebé prematuro?
A gravidez tem a duração de 37 a 42 semanas. Todos os bebés que nascem antes das 37 semanas de idade gestacional, são por isso bebés prematuros.
De acordo com a Associação Portuguesa de apoio ao bebé Prematuro, 1 em cada 10 bebés nasce cedo demais.
O bebé prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, pois está mais vulnerável a determinadas doenças e, também, mais sensível a determinados fatores externos, como a luz e o ruído.
Os principais problemas médicos dos recém-nascidos prematuros estão relacionados com a sua imaturidade respiratória e metabólica.
E quais as suas características físicas?
- tamanho pequeno
- baixo peso ao nascer
- pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por penugem fina
- veias visíveis sob a pele
- pouca gordura sob a pele
- pouco cabelo
- orelhas finas e moles
- cabeça grande e desproporcional em relação ao resto do corpo
- músculos fracos e actividade física reduzida
- reflexos de sucção e de deglutição fracos ou inexistentes
- respiração irregular
Desta forma, todos os prematuros necessitam de uma atenção e de cuidados especiais para conseguirem amadurecer biologicamente e sobreviver fora do ambiente protector que é o útero da mãe.
As possibilidades de sobrevivência, são condicionadas por vários fatores, entre os quais:
- a sua idade gestacional
- o seu peso ao nascer
- e pela presença de problemas de saúde significativos aquando do seu nascimento (respiratórios, cardíacos, infecciosos, malformativos, etc.).
Contudo, a idade gestacional é o fator que poderá definir ou ter mais implicações na probabilidade de o bebé prematuro sobreviver, uma vez que que é esta que determina o desenvolvimento dos órgãos e dos diversos sistemas (respiratório, circulatório, cardiovascular, digestivo, nervoso e sensorial) do embrião que, posteriormente, passará a feto e depois a bebé.